O enorme sucesso conquistado pelo Facebook gerou na internet um frenesi
de redes sociais que levou à saturação as opções do usuário para
compartilhar conteúdos e entrar em contato com outras pessoas no
ciberespaço.
Hoje em dia é quase tão frequente ter e-mail como perfil no Facebook, e
o Twitter se transformou em um fenômeno global depois de demonstrar sua
utilidade em situações de crise, duas referências que são somente a
ponta do iceberg.
Em uma segunda linha está o Google+ e as redes temáticas como LinkedIn,
MySpace, Flickr, Hi5 e Foursquare, assim como as que conquistaram êxito
em determinados países, como Orkut (Brasil), Tuenti (Espanha),
Vkontakte (Rússia), Qzone (China) e iBibo (Índia), citando alguns
exemplos.
"Definitivamente há um limite", afirmou à Agência Efe o fundador do
portal Social Media Explorer, Jason Falls, famoso guru americano das
redes sociais e coautor do livro de marketing No Bullshit Social Media.
"Habitualmente, os usuários podem alimentar e manter entre uma e três
redes sociais, mas realmente são ativos diariamente em uma ou duas.
Além disso, como é possível fazer parte também de redes centradas em
entretenimento, me surpreenderia se uma pessoa normal pudesse conciliar
mais de duas ou três e que seu uso realmente forneça algo de
produtivo", analisou Falls.
A abundância da oferta levará no futuro, segundo este analista, à
provável redução do número de redes sociais generalistas e ao
surgimento de outras orientadas a nichos de mercado concretos de maior
utilidade ao público-alvo.